terça-feira, 8 de maio de 2012

O Rio Nilo



O Rio Nilo
Localização, formação, extensão, importância, história, dados sobre o rio.
Localização
O rio Nilo localiza-se no continente africano. Nasce na região central da África, no lago Vitória, atravessando a região central e nordeste do continente. 
Informações importantes
O rio Nilo atravessa três países africanos: Uganda, Sudão e Egito. Desemboca, em formato de delta, no Mar Mediterrâneo. O Nilo é o segundo rio mais extenso do mundo com 6.650 quilômetros. Vale lembrar que o rio Amazonas é o primeiro nesta categoria. 
O rio Nilo ganhou o formato que tem hoje na fase final da Era Terciária. Ele lança no Mar Mediterrâneo uma média de 2700 metros cúbicos de água por segundo. 
Atualmente, o rio assume uma grande importância, principalmente no Egito. É usado como via de transporte, sisstemas de irrigação da agricultura e também para gerar energia elétrica, através da usina hidrelétrica de Assuã. 
História
A rio Nilo foi de extrema importância para o desenvolvimento da sociedade do Egito Antigo. Numa região desértica, o rio assumiu funções prioritárias na sociedade. Os egípcios usavam a água para beber, pescar e irrigar a agricultura (através de canais de irrigação). Após a cheia do rio, ficava nas margens um lodo fértil (húmus) que fertilizava o solo para o plantio. O rio era utilizado também como via de transporte de mercadorias e pessoas.  
Curiosidade:
- No Egito Antigo, os egípcios chamavam o rio Nilo de Iteru, que significava “o grande rio”. 
A escrita egípcia: Os hieróglifos
O que era a escrita hieroglífica, egípcios, cultura, os hieróglifos.
Hieróglifos Egípcios: escrita através de desenhos e símbolos. 
Definição
No Egito Antigo a escrita mais usada era conhecida como escrita hieroglífica, pois era baseada em hieróglifos. Estes eram desenhos e símbolos que representavam idéias, conceitos e objetos. Os hieróglifos eram juntados, formando textos. Esta escrita era dominada, principalmente, pelos escribas.  
Os egípcios escreviam, usando os hieróglifos, no papiro (espécie de papel feito de uma planta de mesmo nome) e também nas paredes de pirâmides, palácios e templos.
Estes hieróglifos são a principal fonte histórica para entendermos a história desta importante civilização antiga. Poucos egiptólogos (estudiosos do Egito Antigo) conseguem decifrar a escrita hieroglífica. 
Curiosidade:
- Jean-François Champollion, egiptólogo e lingüista de nacionalidade francesa, fez a decifração dos hieróglifos egípcios. Isso aconteceu entre os anos de 1822 e 1824, usando a Pedra de Roseta como fonte.

Em agosto de 1799, Napoleão Bonaparte realizou uma expedição militar e científica para o Egito. Enquanto conduziam um grupo de engenheiros para o Forte Julien, próximo à cidade de Roseta, os soldados franceses se depararam com um fragmento polido de uma pedra entalhada com estranhos glifos cunhados separadamente em três línguas diferentes: grego, demótico e hieróglifos.
Percebendo o valor daquelas inscrições, Napoleão Bonaparte logo ordenou a reprodução e o envio daqueles escritos para especialistas em línguas mortas. 
Em abril de 1802, Reverendo Stephen Weston foi capaz de traduzir a parte escrita em grego. No mesmo ano, o francês Antoine-Isaac Silvestre de Sacy e o sueco Johan David Åkerblad interpretaram as inscrições em demótico.
No entanto, os hieróglifos pareciam ser indecifráveis. Somente após 23 anos desde a data de sua descoberta que o francês Jean-François Champollion foi capaz de decifrar o código dos hieróglifos na Pedra de Roseta. 
Desta forma, foi possível compreender o contexto da criação da estela: as inscrições foram feitas para registrar a gratidão dos sacerdotes egípcios ao faraó Ptolomeu V Epifânio, o qual havia concedido ao povo a isenção de uma série de impostos.  
De fato, as descobertas de Champollion permitiram que o mundo ocidental tivesse acesso aos milhares de anos da história do Egito, aumentando ainda mais o fascínio dos europeus pela civilização dos faraós. 
Nasceu na França, em Lot e desde criança se interessava pelo estudo de línguas, aos dezesseis anos falava doze línguas.
Aos vinte incluiu o latim, o grego, o hebreu, o aramaico, o sânscrito, o avestan, o pahlavi, o árabe, o siríaco, o caldeu, o persa, o chinês e logicamente o francês. 
Tornou-se professor de História em 1809, em Grenoble.
Entre as línguas orientais, interessou-se pelo copta que o levou a decifração dos escritos da Pedra da Roseta, estudando-os de 1822 a 1824 e expandiu os trabalhos de Thomas Young nesta área que foi a chave para o estudo da Egiptologia.
Jean François Champollion é considerado o pai da Egiptologia.
A religião Egípcia
A religião politeísta, os deuses, crenças, mitos, vida após a morte, cerimônias, rituais e oferendas. Religião do Egito Antigo: crença em vários deuses.
A religião no Egito Antigo era marcada por várias crenças, mitos e simbolismos. A prática religiosa era muito valorizada na sociedade egípcia, sendo que os rituais e cerimônias ocorriam em diversas cidades. A religião egípcia teve grande influência em várias áreas da sociedade.
Características da religião egípcia
Os egípcios eram politeístas (acreditavam em vários deuses). De acordo com este povo, os deuses possuíam poderes específicos e atuavam na vida das pessoas.
Havia também deuses que possuíam o corpo formado por parte humana e parte de animal sagrado.
Anúbis, por exemplo, deus da morte, era representado com cabeça de chacal num corpo de ser humano. 
Os egípcios antigos faziam rituais e oferendas aos deuses. Era uma forma de conseguirem agradar aos deuses, conseguindo ajuda em suas vidas.
No Egito Antigo existiam diversos templos, que eram construídos em homenagem aos deuses. Cada cidade possuía um deus protetor. 
Outra característica importante da religião egípcia era a crença na vida após a morte. De acordo com esta crença, o morto era julgado no Tribunal de Osíris.
O coração era pesado e, de acordo com o que havia feito em vida, receberia um julgamento. Para os bons havia uma espécie de paraíso, para os negativos, Ammut devoraria o coração. 
Deuses dos Egípcios
Mitologia e religião egípcia, deuses do Egito Antigo, politeísmo egípcio, características e representações.

Mitologia egípcia e religião
No Egito Antigo, as pessoas seguiam uma religião politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses. Estas divindades possuíam algumas características (poderes) acima da capacidade humana. Poderiam, por exemplo, estar presente em vários locais ao mesmo tempo, assumir várias formas (até mesmo de animais) e interferir diretamente nos fenômenos da natureza. As cidades do Egito Antigo possuíam um deus protetor, que recebia oferendas e pedidos da população local.
Conheça abaixo uma relação das principais divindades do Egito Antigo e suas características.
Nome do deus (a) - O que representava
Rá -  Sol (principal deus da religião egípcia)
Toth - sabedoria, conhecimento, representante da Lua
Anúbis - os mortos e o submundo
Bastet - fertilidade, protetora das mulheres grávidas
Hathor - amor, alegria, dança, vinho, festas
Hórus – céu
Khnum - criatividade, controlador das águas do rio Nilo
Maet - justiça e equilíbrio
Ptah - obras feitas em pedra
Seth - tempestade, mal, desordem e violência
Sobek - paciência, astúcia
Osíris - vida após a morte, vegetação
Ísis - amor, magia
Tefnut - nuvem e umidade
Chu - ar seco, luz do sol
Geb – terra
O shaduf era um equipamento utilizados pelos egípcios para fazer irrigação nas plantas.

Fontes: http://www.suapesquisa.com/pesquisa/rio_nilo.htm
Fontes: http://www.suapesquisa.com/egito/hieroglifos.htm
Fontes:
http://geoconceicao.blogspot.com.br/2011/11/rio-nilo.html

2 comentários:

  1. Obrigado para a informacao! Me ajudou muito.

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  2. A cada frase lida, mais fascinado por História. porque nao comecei a mais tempo?. Obrigado

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